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um espetáculo do coletivo Cardinal Seis

Pagu: onde começa a voz

Um grupo de atrizes e atores reunidos em torno da pesquisa da diretora, atriz, cineasta e professora Luciana Canton, que se especializou na técnica Meisner de atuação após dois anos de estudos nos Estados Unidos, baseada nos princípios de Stanislavski.

Atores-atrizes com um longo período de contato e aprendizado da técnica em sala de ensaio: o corpo, os olhos e os sentimentos abertos para a relação com o outro; os impulsos e ações regidos pela escuta de suas próprias emoções; a crença na realidade concreta do momento a momento. A imaginação conduzindo o fazer e o sentir. Treinos e mais treinos de aceitação de circunstância. A liberdade de criação movida pela intensidade do viver no presente. Um processo, sobretudo, de auto-investigação.

A proposta: depois de um período de experimentos, Luciana sugere a montagem de um espetáculo de teatro totalmente baseado na técnica Meisner e usando os études de Stanislavski como base para a criação de cenas.

Surge assim um coletivo de teatro que mergulha num processo de pesquisa e de descobertas... que une o respiro e impulso de um método a propostas de cenas únicas, e que escolhe Patricia Rehder Galvão, a Pagu, como figura-espelho-reflexo de seu fluxo vital regido pela busca.

Reconstruir os passos de Pagu, a história de Pagu, a antropofágica-Pagu, a militante-Pagu, a mãe-Pagu, a divergente-Pagu, a mulher-Pagu... e nesse processo encontrar nossas próprias trajetórias e histórias, as lutas e inquietações que nos cercam, agora transformados em atores-atrizes-pessoas-Pagu.

Uma mulher chamada Patrícia: que nos brinda com sua produção intelectual, seus relatos biográficos, seus artigos, seus poemas, suas crônicas, sua atuação cultural, sua militância política, com base na qual tecemos nossa dramaturgia e a estrutura cênica de “Pagu – Onde começa a voz”.

Uma peça que ganha forma, ganha corpo, ganha amplidão e ressonância.

Fotos: Joelma Ambrózio

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